[Pelo seminarista Miguel Francisco]
Tempo de Páscoa é tempo de encontro, de encontro com Cristo que ressuscitou, com os irmãos e com os que mais sofrem. Assim, mais uma vez nos reunimos em seminário para vivermos o Tríduo Pascal unidos ao nosso Bispo, D. José Ornelas, em sinal de comunhão com toda a nossa Igreja Diocesana. Desta forma, começámos com a celebração da Missa crismal, que renova, para mim enquanto seminarista, o sentido de estar no seminário e é importante ver os sacerdotes renovarem o seu ‘sim’, o seu o ardor missionário, a alegria de viver o Evangelho e de se oferecerem cada vez mais nesta Igreja sinodal. Sempre unidos ao nosso Bispo, vivemos de forma intensa as demais celebrações na Sé, fazendo também nosso este caminho de Jesus, da Paixão e Morte até à Ressurreição. No Sábado Santo, visitámos os padres mais idosos que residem na Casa do Clero, em Fátima, onde pudemos rezar, conviver e partilhar a mesa da refeição, agradecendo o seu serviço à Igreja. E, porque o Tempo Pascal é tempo de reforçar laços, tal como aconteceu com os discípulos, no dia 11 de abril, acompanhado pelo pe. José Augusto, o pe. Rui Ruivo, e o Henrique Morgado do seminário em família, fomos até à Lousã, depois de um percurso pedonal exigente e desafiador pela serra da Lousã, visitámos algumas duas aldeias de xisto; o Talasnal e o Casal Novo. Já de regresso visitamos ainda a aldeia de xisto de Gondramaz, em Mirando do Corvo. Foi um tempo de partilha, de caminhada conjunta e ainda tempo de descontração na praia fluvial da Lousã. Vivemos assim um tempo de encontro e comunhão pascal, desejando que ele se estenda aos lugares onde cada um é enviado diariamente.
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